Saturday, February 23, 2013

A Idade Moderna

O primeiro post é de grande responsabilidade, já me diziam. Pode ser o começo de algo grande, estrondoso. Ou o completo oposto. Mas esperemos que fique lá pelo meio, vá. Não criaremos grandes expectativas, mas também não seremos tão pessimistas. Gostamos da mediocridade, tal como ela é, na medida do possível.

Este blog tem por nome The Modern Age ou, cuja tradução para a língua portuguesa é, precisamente, A Idade Moderna. Poder-lhe-emos tratar das duas formas. Ele não se importa. Porque A Idade Moderna? Baptizei este blog por referência à própria música "The Modern Age" da banda The Strokes. Para além de serem a minha banda preferida, a música em si retrata a estranheza do dia-a-dia desta idade moderna em que vivemos:

 «Leavin' just in time 
stay there for a while 
rolling in the ocean
Trying to catch her eye
Work hard and say it's easy
Do it just to please me
Tomorrow will be different
So i'll pretend i'm leaving» 

São nestes tempos fastidiosos que nos encontramos, mas é também daqui que partem as inspirações de muitas bandas. Daí que, por vezes, a mediocridade torna-se boa. As bandas e músicas já nascem inquinadas  . E são estas músicas que perduram nos tempos. Permitem que nos possamos identificar, perfilhar estas músicas como bandas sonoras da nossas vidas, e assim nos sentimos integrados em algo. Mesmo que não saibamos o que esse algo é.
Pelo que, não é estranho que o "The Modern Age" se tenha tornado um êxito, uma rampa de lançamento para os The Strokes no mercado musical internacional, e que tenha sido tocado por quase todas as rádios do mundo inteiro há mais de 10 anos. Já cantava o Julian Casablancas «Everybody's been singing the same song for ten years» na música "Under Cover of Darkness", do recente álbum Angles.
Esta música integra o álbum Is This It (2001), que o tenho guardado na minha estante com muita estima. O álbum conta com variadissimas músicas, nomeadamente, "Is This It", "The Modern Age", Soma", "Barely Legal", "Someday", "Alone, Together", "Last Nite", "Hard to Explain", "New York City Cops", Trying Your Luck" e "Take It or Leave It", tendo se tornado num dos mais importantes álbuns da década passada.
A meu ver, este é o álbum que melhor caracteriza os The Strokes. Um grupo de jovens rapazes nova iorquinos, engolidos numa grande metrópole, explorando as drogas, o álcool, o sexo e as relações humanas, nas noites longas de Rock 'n Roll nos clubes. Os riffs desenfreados de Nick Valensi, a bateria punjante de Fabrizio Moretti (que, para quem não sabe, é natural do Brasil. Uma nota interassante), as linhas de baixo adictivas de Nikolai Fraiture, a voz distintiva de Julian Casablancas e, por último e o meu preferido, as guitarradas de Albert Hammond Jr., que sempre ajudam a preencher ainda mais as músicas e a ajudar na espectacular amálgama que são as músicas dos The Strokes.
E assim me retiro por hoje, deixado-vos a música "The Modern Age". Portanto, agarrem numa cerveja, acendam um cigarro, sentem-se nas vossas cadeiras, relaxem, e deixem-se transportar para a eurofia da cidade de Nova York, onde tudo parece bem e a vida começa quando o sol se põem. Good Nite!




Este último vídeo foi gravado aquando da vinda dos The Strokes a Portugal, em 2011, para o festival Super Bock Super Rock, e no qual tive a imensa sorte de estar presente. Devo dizer que foi dos melhores concertos da minha vida. E espero poder vê-los novamente, em breve. *Fangirling*

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